Todos os anos, durante os meses de julho a outubro, as baleias Jubarte que, não são bobas nem nada, tiram umas férias para namorar e dar a luz aos seus filhotes. O destino? As águas quentinhas do litoral brasileiro. Na época de reprodução e cria as baleias Jubarte fogem do frio congelante da Antártida e, assim como muitos viajantes, o lugar escolhido para a “viagem romântica” dos mamíferos é nada mais, nada menos que o litoral da Bahia.
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Um espetáculo da pesada
As baleias Jubarte, também conhecidas como baleia corcunda, são uma das doze espécies de baleias grandes que existem no mundo. As fêmeas são maiores que os machos e chegam a medir 16 metros e pesar 40 toneladas. Muito dóceis, os mamíferos arrancam palmas e emocionam a “plateia” enquanto saltam e fazem acrobacias, sem falar na sinfonia que é o canto dos machos. Enquanto o público se encanta, parece até que as baleias percebem que estão agradando e querem mais é se exibir.
A ilustre visita das Baleias Jubarte
Um dos locais preferidos pelas baleias Jubarte no litoral baiano é Abrolhos, o maior berço reprodutivo do Atlântico Sul. O arquipélago conta com o Parque Nacional Marinho de Abrolhos que além de proteger a rica biodiversidade marinha da região, concentra cerca de 90% das baleias que chegam à costa brasileira. Além das ilhas de Abrolhos, as baleias Jubarte também podem ser avistadas em outras regiões do litoral baiano, como a Praia do Forte e Morro de São Paulo.
Para presenciar o espetáculo natural dos mamíferos e seus filhotes é necessário fazer um passeio com custo médio de R$150,00, por pessoa, na companhia de biólogos marinhos do Instituto Baleias Jubarte, órgão que monitora as baleias no Brasil. Antes de partir, os turistas assistem uma palestra sobre o comportamento, ciclo de vida e principais características dos animais. Das escunas a distância permitida para observar as baleias é de no mínimo 50 metros.
O sufoco das Baleias Jubarte
Graças ao homem e o seu poder destrutivo, as Baleias Jubarte já integraram a lista de mamíferos mais ameaçados do mundo e por pouco não foram exterminadas dos oceanos. Muito caçada no século 17 para consumo de sua carne e extração de seu óleo, utilizado para abastecer candeeiros que iluminavam as cidades, a espécie foi sofrendo uma grande queda populacional, até que em 1987 a caça às baleias foi proibida no Brasil.
Com a lei e os trabalhos de preservação e conscientização a população de Baleias Jubarte no país tem crescido 7,5% ao ano. De acordo com levantamentos do Instituto Baleia Jubarte estima-se que a população das baleias na região de Abrolhos há 3 décadas era de cerca de 800, hoje o número pode chegar aos 20 mil.
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