Quilômetros e mais quilômetros de território inexplorado que esconde cenários compostos por montanhas nevadas, glaciares e lagos azuis, quase não habitados por humanos, mas por baleias, lobos, pinguins e elefantes-marinhos. Durante o inverno, no terceiro maior campo de gelo do planeta, depois da Antártida e da Groelândia, o sol dá as caras por no máximo 8h por dia. A temperatura nessa época do ano chega a -20°C. Inóspita, porém incrivelmente linda, assim é a Patagônia Argentina. Que tal zarpar nesta aventura abaixo de zero?
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El Calafate: o início da aventura na Patagônia Argentina
Situada às margens do Lago Argentino, El Calafate é o ponto de partida para visitar o Parque Nacional dos Glaciares. O parque é Patrimônio da Humanidade pela UNESCO e é onde está a grande (literalmente) atração da Patagônia Argentina, a geleira Perito Moreno. São 5 km de comprimento e paredes com 60 metros de altura no único glaciar do mundo que não perde tamanho, pelo contrário, cresce cerca de 2 metros por dia.
É possível contemplar a exuberância de Perito Moreno a partir dos mirantes e passarelas com vários níveis, jeito que permite ter uma noção da imensidão de gelo, pois os visitantes observam de cima para baixo. Há também excursões de barcos que chegam a cerca de 100 metros da geleira, ou ainda, de cima dela, caminhando sobre o gelo com grampones nos pés. O deslocar da geleira emite uma sinfonia da natureza e quando os blocos de gelo caem na superfície do lago, soam iguais aos trovões.
O Perito Moreno rouba a cena na Patagônia Argentina, mas não é o único glaciar que os turistas podem apreciar nesta viagem. O Glaciar Upsala, também dentro do Parque Nacional dos Glaciares, é ainda maior que o Perito Moreno. São 50 km de longitude e 10 km de largura, situado no Braço Norte do Lago Argentino. Há a opção de passeios de caiaque para conhecer os icebergs gigantes que se rompem do glaciar e ficam à deriva no lago azul.
Além de muito gelo e frio, El Calafate tem seu lado quente! Na única rua principal da cidade, a Av. del Libertador, por 12 quadras o viajante encontra bares, restaurantes para experimentar o cordeiro patagônico, agências de turismo, lojas de roupa, hotéis, um cassino e um museu. O Glaciarium é parada obrigatória, seja para fazer uma viagem pelos Andes, Groelândia e Antártida, ou para vestir a capa protetora e sentar-se em uma cadeira de gelo, para tomar um drink com gelo, em um copo de gelo, no bar de gelo, o GlacioBar, situado no subsolo do museu.
Ushuaia: os encantos do fim do mundo!
A bela cidade da Patagônia Argentina, conhecida como o fim do mundo, está aos pés dos Andes e à beira do Canal Beagle. É a porta para conhecer o Parque Nacional Tierra del Fuego, que exibe 63 mil hectares de florestas virgens, rios, vales congelados, montanhas e lagos, além de uma fauna rica, com espécies de castores canadenses e raposas vermelhas.
A melhor forma de chegar ao parque, distante 11 km de Ushuaia, é com um incrível passeio no Trem do Fim do Mundo. Uma das principais atrações para quem visita a Patagônia Argentina, o trem segue por 15 km/h, passando por paisagens deslumbrantes. Ao chegar ao parque, os viajantes podem explorar suas muitas belezas através de trilhas.
Outro passeio que não pode faltar na sua visita à Patagônia Argentina é o de barco pelo Canal Beagle. O roteiro do passeio inclui o “Farol do Fim do Mundo” e algumas ilhas do arquipélago Bridges, onde podem ser vistos leões marinhos, gaivotas e cormoranes, pássaros parecidos com pinguins, mas que voam.
E, em meio a tanto gelo, quem esquia já deve estar se perguntando se pode colocar os esquis na mala para esta viagem. Pode sim! Em Ushuaia, os viajantes encontram o Cerro Castor, a cerca de 30 km do centro. Desde 1999 a estação de esqui da Patagônia Argentina oferece 28 pistas, para todos os níveis, e o snowpark, o mais novo e mais moderno da Argentina.
Bariloche: um parque de diversões com neve
San Carlos de Bariloche é outro destino que atrai muitos brasileiros em busca dos encantadores cenários nevados da Patagônia Argentina. Situada entre as montanhas e o belo Lago Nahuel Huapi, a cidade com arquitetura suíça segue o charmoso estilo de um típico vilarejo alpino. O auge da temporada acontece entre julho e agosto, quando os amados floquinhos brancos caem e, com os termômetros marcando em média 2°C, é o momento de esquiar e se aquecer com as delícias dos sofisticados restaurantes do centrinho.
Para curtir a neve, o melhor lugar é o famoso Cerro Catedral, que oferece a oportunidade de esquiar e praticar snowboard. Não faz ideia de como fazer nada disso? Não se preocupe que o bem estruturado cerro conta com escolas para as duas atividades. Já quem preferir, também pode apenas caminhar com raquetes de neve, brincar na neve e passear de teleférico e de moto. E apesar do Cerro Catedral ser o mais completo de Bariloche, o destino também conta com o Cerro Otto e o Piedras Blancas, ambos com esquibunda.
Além da diversão na neve, a viagem rende diferentes passeios para explorar a beleza das paisagens naturais. Um imperdível é o de barco pelo lago Nahuel Huapi, com direito a visita ao Bosque Arraynes e à lindíssima Ilha Victoria. E mesmo sendo um destino típico de inverno, nas outras estações, a neve derrete dando lugar a muitos cenários verdes, que podem ser aproveitados com esportes aquáticos, passeios nos lagos da região, trekking e, para os mais corajosos, banhos geladinhos nas praias formadas pelos lagos.
Puerto Madryn: um oásis patagônico
No litoral da Patagônia Argentina, a cidade de Puerto Madryn é o melhor destino para admirar a vida selvagem das espécies patagônicas. O imperdível passeio que leva os viajantes à Península de Valdés – considerada como a maior concentração de fauna marinha do mundo -, oferece a oportunidade de ver animais como focas, golfinhos, elefantes-marinhos, baleias, pinguins e lobos-marinhos.
E além da fauna exuberante, o destino tem atividades de aventura, tais como trekking, mountain bike e cavalgadas. Conhecida como a “Capital do Mergulho na Argentina” oferece muitos pontos de mergulhos para apreciar a fauna repleta de caranguejos, polvos e lagostas. Nos parques submarinos de Las Piedras, os mergulhadores encontram também resquícios de naufrágios.
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