O litoral norte de São Paulo continua lindo com suas muitas prainhas deliciosas, cachoeiras e o cheiro da Mata Atlântica exalando por onde quer que se vá. Descer a serra com destino a Camburi, uma das minhas praias preferidas e também uma das mais bonitas e badaladas do litoral, fica ainda mais gostoso se a estada que embalar a viagem oferecer mais que conforto e hospitalidade. Sempre em campanha aqui no Zarpo, a Pousada Estalagem promete ir além da hospedagem comum e proporcionar uma experiência verdadeiramente única aos seus convidados.
Resolvi descer a serra e dar um pulo em Camburi para comprovar se a promessa da Pousada Estalagem era de fato cumprida e, confesso que voltei para a capital encantada, já pensando em retornar.
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Desligar-se é preciso
Sufocada e estressada, assim me sinto ao ter que, diariamente, respirar a poluição e enfrentar o trânsito da cidade de São Paulo. Relatos que colhi durante esta rápida, porém revigorante fuga para Camburi, me fizeram crer que não estou sozinha no meu saco cheio do caos urbano.
Como nem todo morador das grandes cidades pode fugir, assim como fez o “Gaúcho” (taxista de Boiçucanga que, há 30 anos saiu de Porto Alegre para encontrar qualidade de vida no litoral), o jeito é aproveitar fins de semana, férias, feriados e qualquer outra oportunidade que pintar para correr para o mar e desligar-se.
Para apertar o botãozinho que nos desliga do estresse e encontrar o que conecta com a natureza, a Pousada Estalagem é o lugar! Escondidinha no sertão de Camburi, afastada o bastante do burburinho da praia e totalmente inserida na Mata Atlântica, sossego e paisagens verdes não faltam nesta estada.
E, de que adianta se esconder no meio do mato, se não conseguir de fato se desprender da Internet, celular e TV? Sem nada disso para interromper a paz e distrair o seu olhar, a Pousada Estalagem é quase um tratamento de choque para os viciados em tecnologias.
O saldo “negativo” do “sacrifício”? 0% de tempo perdido na frente de uma TV, sem check-ins no Facebook, selfies e conversas fiadas no WhatsApp. O que soma? Mais sensibilidade para sentir os pés na grama do jardim, o cheiro da Mata Atlântica, apreciar o céu estrelado do sertãozinho à beira da fogueira, descobrir os muitos detalhes da decoração, ler um livro à beira da piscina, tocar (ou “arranhar”) algum dos instrumentos musicais, brincar com o Canela e acariciar a Flor, os dois dóceis cães, mascotinhos da Pousada Estalagem.
Artística, colorida e experimental
Uma estada não é o bastante para dar conta de descobrir todos os pequenos detalhes que compõem a caprichadíssima decoração dos ambientes da Pousada Estalagem. Até mesmo um dos funcionários, o “Dinho”, que está lá diariamente, diz que ainda se depara com algo que não tinha notado.
Ao adentrar o primeiro ambiente, as cores pulsam e a ambientação descontraída o acolhe logo de cara. Móveis rústicos, sofás, poltronas, muitas almofadas coloridas, tapetes, esculturas, vasos, plantas, quadros, objetos pendurados, lustres, luminárias, livros… Isso é, o que os meus olhos deram conta de detectar. A sala que também é de música exibe um piano, um teclado e instrumentos de percussão que não estão ali apenas com a função de decorar, mas à espera do toque dos convidados.
Na certa, ao retornar, não só encontraria novos detalhes não vistos, como recém-adicionados pela proprietária que adora garimpar miscelâneas para encher ainda mais de vida e cor os ambientes nos quais recebe seus convidados.
À direita da aconchegante sala de estar, algo me chamou atenção: uma cozinha aberta com fogão a lenha. Logo imaginei as delícias caseiras que ali seriam preparadas e o aroma dos alimentos contagiando os ambientes. Mais surpresa fiquei ao saber que a cozinha da Pousada Estalagem é realmente aberta. Nela os hóspedes são convidados a fazer experimentos culinários e deixar o chefe que existe dentro deles aflorar.
Hóspede não, na Pousada Estalagem é convidado!
Por que no decorrer do artigo me refiro aos hóspedes como “convidados”? Assim me senti e assim é feita a estada da Pousada Estalagem. O projeto inicial, ser uma casa de praia para receber amigos, se expandiu para novos amigos e mantém o acolhedor e intimista clima “sinta-se em casa”.
4 Comentários
Faco minhas as palavras de Natalia..realmente se desligar da tecnologia e se reconectar com as pessoas e com a natureza…assim pode se dialogar ao invés de teclar…ouvir e apreciar ao invés de assistir uma tv…enfim prazeres estes que infelizmente o ser humano esta se esquecendo.E o lugar tem tudo e um pouco mais para se reabilitar a estes prazeres tao simples,mas que nos faz um grande bem.
Ah, Elis, muito bom encontrar quem também pense assim!
Obrigada! 🙂
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