Agora que atualizamos esse artigo, para o viajante que for para Belém do Pará é importante saber o quanto de lugares e atrações a cidade tem a oferecer. Começando pela rica e respeitável história da capital paraense, que é contada por meio de suas construções e pontos turísticos. Pelos costumes e estilo de vida dos habitantes, nota-se uma cultura peculiar. Para completar, gastronomicamente falando, Belém é um paraíso de sabores únicos onde a atração das receitas são sempre peixes e frutos do mar.
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A Belém de Mário Andrade melhorada

Parque Zoobotânico: localizado em uma enorme área verde da região central, esse lugar faz parte do Museu Paraense Emílio Goeldi e funciona como centro de pesquisas com exemplares da fauna e flora da região amazônica. Compondo a fauna, há animais como a onça-pintada, jacaré-açu, antas e macacos. As cutias e lagartos também fazem parte e ainda ficam soltos pelo parque, circulando entre os visitantes.
Museu Paraense Emílio Goeldi: reconhecido mundialmente como um das mais importantes instituições de investigação científica sobre a Amazônia Brasileira, o lugar, além de promover pesquisas e estudos científicos ligados aos sistemas naturais e socioculturais da região, também dispõe de acervos que auxiliam no conhecimento das áreas de ciências naturais e humanas relacionadas à Amazônia. Parte do museu, está o Parque Zoobotânico, dispondo de exemplares da fauna e flora e de alguns animais pertencentes à região amazônica.
A Belém do Pará que, em 1927, fisgou o amor do escritor paulistano, Mario Andrade, já não é mais a mesma, mas é na Belém de hoje, que encontramos as heranças anteriores desta viagem de Andrade, lado a lado das mudanças que revitalizaram e modernizaram a capital. Desde 2002, a cidade passou por um projeto que deu vida a espaços decadentes, como a Estação das Docas, uma versão amazônica de Puerto Madero, em Buenos Aires.
Estação das Docas: assim como o “porto dos Hermanos”, a antiga área portuária de Belém do Pará, situada à beira da Baía do Guajará, estava abandonada. Em 2000 foi tombada e iniciou-se o projeto que transformou os 32 mil m² e os 500 metros da orla fluvial, em um bonito complexo com teatro, cinema, música, eventos e gastronomia. Sua estrutura, em ferro inglês, ganhou paredes de vidro, ar condicionado e nos 3 antigos armazéns, agora funcionam o Boulevard das Artes, com um memorial do Porto de Belém e um teatro, o Boulevard da Gastronomia com diversos bares e bons restaurantes, e o Boulevard das Feiras e Exposições.

Além do porto, Belém do Pará também teve casarões centenários, igrejas, praças e palacetes que hoje são restaurados, mas sem perder a essência histórica. O antigo presídio São José, por exemplo, virou o Museu das Gemas do Estado e a Casa do Artesão, a loja de artesanato da cidade.
Museu das Gemas do Estado: criado para propor aos visitantes uma viagem pela história da gemologia do Pará, o lugar guarda um acervo com mais de quatro mil peças. Pelas 5 salas que compõem o museu, são guardados elementos curiosos, como é o caso dos muiraquitãs milenares, gemas encontradas em território paraense, material orgânico e verdadeiras obras de arte na natureza, como o tronco fossilizado. Pela quinta sala, elementos míticos, históricos e minerais estão reunidos em coleções de joias com características da cultura amazônica, gemas e metais preciosos.
Casa das Onze Janelas: atualmente esse lugar abriga uma galeria de arte com obras de Tarsila do Amaral e Lasar Segall, mas na bela construção do século 18, integrante do Complexo Feliz Lusitânia, até 1870, funcionava um hospital militar.
Praça Dom Frei Caetano Brandão: além da Casa das Onze Janelas, outras construções que integram o Complexo Feliz Lusitânia situado nesta praça passaram por restaurações, como a Igreja de São Francisco Xavier, que abriga o Museu de Arte Sacra, e tem também a Catedral da Sé, com estilo barroco-colonial e neoclássico, ficam situados nessa praça do centro histórico de Belém do Pará.
Forte do Presépio: construído em 1616, mesmo ano de fundação da cidade, fica localizado sobre a baía do Guarajá e conta com exposições e oferece uma bela vista para o Rio Guamá e para o Mercado Ver-o-Peso.
Theatro da Paz: mesmo não estando situado no complexo, o lugar também é uma das belas heranças históricas de Belém do Pará. Inaugurado em 1878, o teatro foi a primeira casa de espetáculos construída na Amazônia.
Os sabores de Belém do Pará

Mercado Ver-o-Peso: toda capital que se preze tem um mercadão! Aquele lugar repleto de cores, aromas, bons e ruins, frutas e temperos que nem sabíamos da existência, além de um grande vai e vem de locais, comerciantes e turistas. Em Belém do Pará não seria diferente! À beira da Baía do Guarujá, esse lugar é uma enorme feira livre, a maior da América Latina.

Peixes amazônicos, frutas típicas, ervas medicinais, temperos, artesanato e garrafadas para todos os males imagináveis. Nas centenas de barraquinhas, o viajante encontra de um tudo e, claro, exemplares de iguarias de Belém do Pará, como o jambu, erva que, misturada com tucupi (caldo extraído da mandioca), goma de amido e camarões, vira o tacacá, uma das mais simbólicas comidas da região.
Uma vez na capital paraense, “onde comer o melhor tacacá de Belém do Pará?”, é a pergunta que todo viajante deve fazer. A resposta é: na rua. E vem com o complemento: na Barraca da Dona Maria, na Avenida Nazaré, ou na Barraca do Renato, na Avenida Duque de Caxias.

Remanso do Bosque: além do mercadão e das barracas rústicas, a gastronomia paraense também se mostra sofisticada, esse restaurante é um exemplo disso! Comandado pelos irmãos Thiago e Felipe Castanho, clássicos da culinária local ganham mais sabor e requinte. Um dos pratos mais pedidos da casa é o peixe filhote assado na brasa, uma receita herdada do pai. Além das opções à la carte, no menu degustação os comensais também podem provar vários pratos criativos, que mudam constantemente.
Lá em Casa: lembra da Estação das Docas? Em sua área destinada à gastronomia, esse é um dos restaurantes que não pode passar batido durante a sua viagem. A chef Daniela Martins herdou o restaurante e o dom do pai, Paulo Martins, que herdou de sua mãe, Anna Maria Martins, quem abriu o restaurante, em outro endereço, em 1972. A gastronomia segue os clássicos da culinária local, com opções deliciosas, como a farofa de pirarucu e a casquinha de caranguejo.
Belém do Pará “in natura”

Parte da Amazônia, Belém do Pará é um destino bonito por natureza! Além das ruas arborizadas por mangueiras centenárias, que renderam o título de Cidade das Mangueiras, os rios que margeiam a cidade, rendem lindos passeios. Da Estação das Docas saem barcos que navegam pela Baía de Guajará, pelo Rio Guamá, e que visitam a Ilha do Papagaio e a de Marajó. Há também opções de passeios durante o pôr-do-sol, com caminhadas pela mata e também com apresentações de carimbó, no próprio barco.
Mangal das Garças: localizado no centro histórico, bem às margens do Rio Guamá, esse parque ecológico foi inaugurado em janeiro de 2005 e é considerado resultado de uma revitalização. Ocupando um espaço de 40 mil m² o lugar dispõe de um Museu Amazônico da Navegação, um Borboletário, Orquidário, Criatório e Viveiro de Plantas, Viveiro das Aningas ou Viveiro dos Pássaros onde os visitantes tem contato direto com os inúmeros pássaros, um loja chamada Armazém do Tempo e também, o Farol de Belém, uma torre-mirante de 47 metros de altura.
Bem que Mario Andrade disse, e reforço com a frase do mestre das viagens, Ricardo Freire: “Belém é a cidade mais incrível que você ainda não pensou em visitar”
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